Descrição
Formato: 18,5 × 30,0 cm cm
Tipo de capa: Supremo Cartão 250g
Papel: Couché fosco 115 g
Miolo: Colorido
Quantidade de páginas: 200
Publisher: Artur Vecchi
Editor: Ana Recalde e Denis Mello
Projeto gráfico e diagramação: Carol Schavarosk
Ilustração de capa: Denis Mello
Ilustrações internas: Denis Mello
Ilustrações da galeria: Alex Rodrigues, Camilo Solano, Cris Eiko, Eduardo Damasceno, Danilo Beyruth, Luciano Salles, Fabio Cobiaco, Luís Felipe Garrocho, Marcelo Costa, Marilia Bruno, Mario Cau, Pacha Urbano, Vitor Cafaggi, Walter Pax.
Revisão: Audaci Junior
Telma Myrbach –
Beladona: A beladona é uma das plantas mais tóxicas encontradas no hemisfério oriental. A ingestão de apenas uma folha pode ser fatal para um adulto, embora a toxicidade possa variar em função do estado vegetativo da planta, da sua idade e de fatores genéticos e ambientais. A raiz da planta é geralmente a parte mais tóxica. (fonte: Wikipedia)
Amigos, essa é uma das melhores HQs que já li na vida!
Leia e saiba o que achei.
Ansiosa por seus comentários!
*smack*
WOW!
O que dizer dessa HQ?
Marcia Cogitare é a Rainha das HQs daqui do blog, mas, quando recebi esse presente de Artur Vecchi usurpei o trono por 1 dia.
Li várias vezes. Cada vez que eu lia, eu notava um elemento novo. Amo isso em livros e poucos proporcionam.
A história de Samantha mostra muito do nosso cotidiano e, dos mundos que não tomamos ciência: o subconsciente e o inconsciente.
A verdade é que, cada um vai ver de um jeito. De tanto estudar saúde mental, não pude deixar de ver com olhos analíticos ali retratado o horror, o terror que assola as pessoas que sofrem de alguns distúrbios como o de ansiedade e suas “crias”: a síndrome do pânico, a ansiedade crônica, o medo do desconhecido, a agorafobia, dentre outros.
Também é notado a evolução da mente humana (do poder que possuímos internamente), através dos capítulos da história, que vão desde o dia em que Samantha completa 7 anos e ouve a palavra “infanticídio” dentro de sua cabeça (sombrio, né?), até o começo da vida adulta, onde ela descobre que é dona de si mesma e, inclusive dos seus medos e enfrenta-os.
É óbvio que você pode ver só uma história de terror, das boas!
É óbvio que você pode ver um conto infantil “adultilizado”!
É óbvio que você vai interpretar (e se fascinar) diferente de mim… e essa é só uma das belezas dessa HQ!
Confesso que estou perdidamente apaixonada por Ana Recalde e por Denis Mello e, partilhar isso com vocês é um gesto de altruísmo e nobreza de minha parte… porque a vontade primeira é guardá-los na minha caixinha de música e pedir que Ana me conte histórias todas as noites e que Denis ilustre-as! Mas, deixo-os livres…, para o bem da humanidade. (Que merda! Preferia ambos na minha caixinha!)
O livro começa nos mostrando o mundo real, em colorido e o mundo dos sonhos, em tons sombrios (roxo e suas nuances), branco e preto. O mundo dos sonhos é apavorante!!!!!
Está divido em capítulos e a coloração vai mudando, à medida que Sammy vai crescendo e seus sentimentos vão mudando.
Quando ela se apaixona, um verde piscina intenso toma conta da página! 🙂
O fato é, o terror de nossos sonhos, que é proveniente dos medos do nosso dia a dia (já dizia o velho e safado Freud) está amplamente representado nessa HQ.
Denis também conta muito da história mas é preciso prestar muita atenção nas ilustrações. Eu, que gosto de “photoshopear” me encantei com a passagem de tempo através das sombras. Dá uma olhada!
Sammy vence seus medos? Como? Dá pra tirar lições de como podemos vencer alguns dos nossos?
Não respondo nem sob tortura chinesa!
Vale a pena comprar o livro? SIM! SIM! SIM!
Vou sortear meu exemplar? NÃO! NÃO! NÃO!
Mas pra não dizerem que sou ruim, vou deixá-los com alguns quotes, ok?
Enquanto você não souber fingir ser normal, vão continuar te mandando pra mim.
(…) passamos tanto tempo nessa sala de mentiras que eu achei que uma verdade cairia bem.
– Mãe, o que é infanticídio? – Onde você ouviu isso? – Na minha mente.
Ao final, temos EXTRAS! eu amei!
Entrevista com a autora que é linda por dentro (por fora também). Sabida essa moça!
As etapas das ilustrações de Denis, para construir Samantha do jeitinho que Ana a via em seus textos.
Como foram criados os vilões, o herói, a arte final e as técnicas de colorização. Cara! Aprendi muitão sobre a arte de fazer uma HQ (claro que tô longe de ser PhD, mas já tenho noção).
Ao final, uma galeria de ilustrações de Samantha, nossa Beladona, por vários ilustradores (é maravilhoso ver a diferença de cada imagem, fruto da imaginação de como é Samantha para cada um deles).
Queridos,
Já devem saber que são cinco entrelas, né?
Leiam!
beijos muitos.
Telma Myrbach –
Nos quadrinhos europeus costuma-se explorar muito esta temática medieval, já aqui no Brasil não me lembro de nada recente que contemple este campo tão vasto que é a cultura nórdica.
A AVEC foi sagaz publicando este título, ponto pra ela.
O leitor que se deparar com este quadrinho, espere não somente as lendas nórdicas com seus deuses, guerreiros, bruxas e paisagens inóspitas, mas prepare-se para pegar referências literárias do terror cósmico e da literatura pulp.
As duas referências fortíssimas são H.P. Lovecraft e seu monstrengo Cthulhu e o grande brucutu Conan o Barbáro de seu criador Robert E. Howard e que ficou mais conhecido por aqui, devido ao filme estrelado por Arnold Schwarzenegger de1982 como Conan.
Agora vamos para a arte.
Temos uma arte suja e desgrenhada, o que combina muito bem com o gênero de história escolhido, afinal os Vikings não são seres muito delicados e engomadinhos rs.
Mas algumas coisas me preocuparam , uma foi a falta de arte final (pode ter sido a escolha do artista, não sei) e duas cenas que se equivocaram na perspectiva e a escolha de algumas paletas de cores me pareceram confusas.
Sei que é o primeiro trabalho do desenhista no mundo da nona arte, então vamos dar os devidos descontos rs.
Mesmo com alguns pequenos deslizes, eu recomendo o título, este traz uma narrativa muito dinâmica com todos os elementos deste mundo nórdico, já conhecido e apreciado pelos leitores.
Este primeiro volume termina com um belo gancho para o volume 2, deixando o leitor muito curioso para saber sobre o futuro do Cão Negro.
(resenha por Marcia Corgitare)